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Programação atualizada - Segunda-feira (04/06)

Atenção: informações que foram alteradas estão em vermelho

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14:00 - 16:00 / Auditório do Bloco O

MESA DE ABERTURA - Direitos Humanos: as psicologias entre movimentos sociais e racismos

Convidadas: Vanessa Andrade, Maralice dos Santos, Talíria Petrone, Katiuscia Ribeiro


 

 

 

16:00 - 18:00 / Sala P304

Workshop teórico-vivencial - A origem do irracionalismo social do ponto de vista da Psicoterapia Corporal

Preconceito, ódio cego, fascismo, difamação. São muitas as formas que a destrutividade social assume. O que será que possibilita que tais manifestações continuem a atravessar a história da humanidade, apesar de todos os esforços para erradicá-las? Vamos examinar suas origens no processo de desenvolvimento neurótico, através de conceitos como “encouraçamento” e “peste emocional”, segundo as descobertas de Wilhelm Reich.

Proponentes: Luiz Fernando e Silva; Simone Rocha

 

16:00 - 17:30 / Sala P501

Roda de Conversa - Diálogos entre Psicanálise e Política

Propomos uma conversa na interface da psicanálise e da política para apresentarmos nossas questões sobre normatividade, posição do analista, a relação entre o setting e a cidade, entre outras surgidas em nosso grupo de estudos acerca desse tema. Convidamos a todos que queiram dialogar e pensar juntos.

Proponentes: Marina Morena Torres; Hugo de Sousa Magalhães

 

16:00 - 18:00 / Sala P503

Palestra - A clínica psicológica infantil na perspectiva fenomenológico-existencial: apresentação e debate do caso clínico Jujuba

Esta atividade tem como proposta a apresentação da clínica psicológica infantil em uma perspectiva fenomenológico-existencial e do caso clínico de Jujuba, presente no livro Situações Clínicas 2. No capítulo "As experiências doces e amargas de Jujuba", a psicóloga Marta Velasque Ribeiro nos apresenta a situação clínica de Jujuba, uma menina de nove anos de idade em sofrimento psíquico devido as experiências racistas que havia vivenciado em sua vida, trazendo importantes reflexões para a clínica acerca da atuação do psicoterapeuta frente ao sofrimento psíquico associado ao fenômeno da discriminação racial. Com a apresentação do caso, objetiva-se estabelecer um debate sobre essa situação clínica e sobre a importância de refletirmos sobre nossas práticas e as repercussões psicológicas do fenômeno do racismo.

Proponentes: Lívia Grijó Halfeld

 

17:30 - 19:30 / Sala P401

Minicurso - Transdisciplinaridade na Psicologia Analítica: Apontamentos de história e cultura na visão junguiana: PARTE I

Este minicurso consistirá de dois encontros onde veremos aspectos da vida e obra Junguiana atendo-nos na sua base fenomenológica. No segundo encontro abordaremos alguns dos seus principais conceitos. (Para participar da PARTE II - na terça-feira - é necessário ter participado da PARTE I).

Proponentes: Geraldo Artte


 

18:00 - 20:00 / Sala P402

Oficina - Psicanálise, Literatura e Leitura Dramatizada: resgatando a leitura como ferramenta social

A oficina tem por objetivo lançar através de um dispositivo do teatro - Leitura Dramatizada - articulada à literatura e psicanálise, a importância da prática de leitura na atualidade. Pretendemos apresentar o que concerne a essa técnica de interpretação e como ela pode auxiliar na compreensão de textos oriundos da literatura, incluindo sua pluralidade e diversidade, como por exemplo contos africanos, pouco difundidos na nossa sociedade. O hábito da leitura que aproxima as culturas parece em desuso e pode ser uma potente ferramenta social. Destacaremos ainda aquelas que tenham interface com a psicanálise ou que nos remetam a ela por meio da escuta e das reflexões. Levaremos pequenas mostras de textos e abriremos aos participantes que queiram interpretá-los.

Proponentes: Marcia Muller Garcez, Vera Aragon

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18:00 - 19:30 / Sala P403

Palestra - Desafios e impactos de um Grupo de Redução de Danos com adolescentes em uma Unidade do Sistema Socioeducativo

A proposta deste trabalho será discutir as questões suscitadas a partir da intervenção da Equipe de Redução de Danos de Niterói em uma unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE), instituição responsável pela execução de medidas socioeducativas aplicadas a adolescentes em conflito com a lei, ao promover um Grupo de Redução de Danos, que acontece há três anos, com esses adolescentes.

O Grupo de Redução de Danos é compreendido como uma ferramenta de cuidado que considera a capacidade do outro e o fortalecimento de vínculos, estabelecendo relações que potencializam a capacidade de seus participantes em desenvolver estratégias de cuidado que minimizem os agravos associados ao uso prejudicial de drogas. Nessa direção, o torna-se um espaço potente de escuta, fala e estreitamento dos vínculos.

O GRD que acontece nesta unidade de semi-aberta do DEGASE, é coordenado por dois redutores de danos e que o promovem quinzenalmente. É aberto a todos os adolescentes interessados em participar, falar sobre as questões relativas ao uso, à sexualidade e a outros encontros da vida.

Nos grupos de aproximadamente 15 adolescentes, eles podem falar não só dos seus usos de drogas, mas de qualquer coisa que diga respeito às suas vidas, o que pensam sobre o ato infracional que cometeram, o que sentem, questões sobre sexualidade, etc. Os redutores vão a cada vez construindo o manejo próprio para cada menino e para o grupo, trazendo também informações sobre como fazer um uso menos prejudicial, para aqueles que optem por fazer uso da droga, além de outras possibilidade de escolhas, incluindo estudo, relações, trabalho, diversão e saúde, como exemplos.

Avaliamos ao longo desse tempo de trabalho que se trata de um espaço de extrema importância, onde oferecemos a nossa presença como forma de provocar um desejo de fala no corpo daqueles meninos que estão de alguma forma mergulhados no curto-circuito do adolescer, da droga e, muitas vezes, no silêncio sobre si. É fundamental que este trabalho esteja articulado intra e intersetorialmente para um cuidado mais amplo e qualificado.

Diante dessas novas demandas e tendências de trabalho em saúde mental, é necessário o reconhecimento da complexidade e da urgência de intervenções com essa população, que vem crescendo nas instituições de medidas socioeducativas como esta. Assim, esperamos com este trabalho contribuir para o debate e avanços dessas questões.

Proponentes: Cyntia Mattar, Ana Lucia Castro; Carlos Henrique Dias; Isabel Noleto; Luiz Henrique de Souza; Márcia Regina Altanázia; Vanusa Gomes dos Santos; Zulmira Gomes; Bruna Quintanilha de Souza

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19:30 - 21:00 / Sala P401

Roda de Conversa - Atuações da psicologia na fronteira com a justiça

Conversaremos sobre nossa experiência na fronteira com a justiça: com pessoas criminalizadas institucionalizadas (prisões, educandários, manicômios judiciários) ou em projetos em vara da infância e juventude para jovens em situação de abrigamento e vulnerabilidade social.  

Proponentes: Renata Costa-Moura e alunos do Estágio Básico I

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