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Programação atualizada - Quarta-feira (06/06)

Atenção: informações que foram alteradas estão em vermelho

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​10:00 - 12:00 / Sala N205

Palestra - Um olhar sobre a educação infantil em Reggio Emilia

Um convite para discutir com a professora Luciana Ostetto sobre Reggio Emilia, um lugar onde se pratica uma educação infantil inovadora: pedagogia da escuta.

Proponentes: Angelo M Valle da Costa; Bernadete Mourão

 

10:00 - 11:00 / Sala N207

Cinedebate - Entre a lembrança e o porvir: conversando sobre a existência e o tempo em Heidegger

Com o objetivo de suscitar questões pertinentes à experiência da clínica fenomenológico-existencial, apresentamos a proposta de debater, sob a ótica da Fenomenologia Hermenêutica de Martin Heidegger, algumas considerações acerca da analítica do Dasein (ser-aí). Para tanto, exibiremos o curta-metragem “La Maison en Petits Cubes” (2008) do animador e diretor japonês Kunio katô. Trata-se de um convite a indagar qual o sentido do Ser no percurso da vida ou, como o filósofo aponta em sua principal obra Ser e Tempo (Sein und Zeif) de 1927, qual o sentido do Dasein - aqui entendemos Dasein como o ente cujo modo de ser é essencialmente abertura de sentido. O filme aborda de forma bastante complexa, através de um mergulho às lembranças do personagem em questão, que até mesmo na condição existencial de isolamento, o Dasein é co-presença, é "ser-no-mundo-com-os-outros". A essa característica ontológica do Dasein, Heidegger designa a palavra Cuidado (Sorge), que expressa o modo de nos relacionarmos com os outros entes. A narrativa imagética nos convida a pensar no modo de ser mais cotidiano do Dasein, questão fundamental para a clínica, que desdobra para outras possibilidades de ser além da decadência e inautenticidade mais imediatas. Seja pelo movimento de estranhamento ao questionar-se sobre o sentido de si mesmo e dos outros entes, seja por um instrumento que perde seu caráter de funcionalidade revelando-se como uma mera possibilidade, seja pela via da reflexão a partir da arte, nossa proposta inscreve-se como um exercício de estranhamento do modo de ser impessoal e impróprio que tanto nos recorre a clínica.

Proponentes: Alessandro Gemino; Carolina dos Santos de Oliveira; Luisa Braga; Luisa Veiga; Vinicius Oliveira; Alice Vargas; Matheus silva; Thaís Duarte

 

10:00 - 12:00 / Limite de 25 participantes / Sala N201

Oficina corporal - O SUS e a Assistência Social: redes

Por meio de uma parceria, uma atividade que tem como propósito integrar a saúde e a assistência social em Jurujuba, procura problematizar as relações entre corpo, cuidado, promoção de vínculos familiares e comunitários de maneira a repensar o papel das políticas públicas. Como operacionalizar o cuidado para populações de baixa renda fugindo dos estereótipo e quadratura cartesiana de que a saúde é algo pontual e localizado e que a assistência social é delirante e só serve para oferecer cestas básicas?, Quando na verdade, a multiplicidade nos permite agenciar encontros mil permitindo criar novas saídas para modos duros de se fazer políticas públicas. Criar condições de vida, criar potência em situações de diversas vulnerabilidades é uma questão que advém de uma pergunta: como criar um corpo potente que nos dê sustentação para as lutas que as mulheres e homens enfrentam em seu dia a dia? pois, as lutas dos movimentos sociais, perpassam todas nos desafios diários de donas de casas, domésticas, pescadores, pessoas com deficiência...

Proponentes: Thiago Pedro Monteiro; Miller Alvarenga; Juvanete Sousa

 

10:00 - 12:30 / Limite de 25 participantes / Sala N301

Oficina sensório-afetiva: coletivizando experiências

O Coletivo Entre-Tempos propõe a criação de espaços de experimentação sensorial-afetiva. Apostamos ser, com o dispositivo grupal, possível vivenciar a coletivização dos afetos e do cuidado, a desindividualização das inquietações e a criação de interferências que desestabilizem os processos de subjetivação dominantes. Sendo assim, podemos também abrir espaço para a criação de modos de vida outros.

Intuindo que, o corpo como máquina de produção no contemporâneo está inserido numa lógica de imposições adoecedoras de um sistema orientado pela produção de sensações, apostamos que a nossa prática provoca e permite vivermos o corpo em sua potencialidade, e não apenas (n)o tempo em que ele “deve” ser produtivo.

Proponentes: Coletivo Entre-Tempos (Paula Mósso Fabrino Ramos e Renata de Carvalho Nardelli)

 

11:00 - 12:30 / Auditório do IPSI, Bloco N, 4º andar

Palestra - Redução de Danos na Atenção Básica: Ampliação de Acesso e Cuidado a Usuários que fazem uso abusivo de Álcool e outras drogas

Partindo do pressuposto de que a articulação da rede intra e intersetorial pode promover fluxos assistenciais menos fragmentados, qualificando a linha de cuidado direcionada a usuários que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, este trabalho visa descrever e analisar as estratégias e os desafios do trabalho da Equipe de Redução de Danos com os profissionais da Atenção Básica do município de Niterói.

Trata-se de um estudo exploratório, de metodologia qualitativa, que se delineia da prática diária dos redutores de danos com as equipes da atenção básica, a partir da estratégia de colaboração intersetorial, corresponsabilização e compartilhamento de conhecimento. O principal objetivo é o de construir condições para ampliação do acesso e qualificação do cuidado para usuários com transtornos relacionados ao uso abusivo de álcool e outras drogas.

A redução de danos (RD) pode ser definida como um conjunto de estratégias em saúde que tem a finalidade de minimizar as consequências adversas do uso prejudicial de drogas, que passou a ser a principal forma de atenção a esse usuário a partir de 2003, quando o Ministério da Saúde publicou sua Política de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas. Tais ações da RD têm como princípio o respeito à “liberdade de escolha”, porquanto, mesmo que nem todos os usuários consigam ou desejem abster-se do uso de drogas, preconiza-se, como medida de saúde, a redução dos riscos tanto orgânicos quanto sociais decorrentes de seu uso. Outro princípio fundamental da RD refere-se à possibilidade do usuário de drogas ser corresponsável em seu tratamento.

Tendo em vista que para se promover a saúde como qualidade de vida é necessário um agenciamento de serviços capilares interdisciplinares e intersetorializados, capazes de atuar de maneira corresponsável junto à singularidade de cada indivíduo e não apenas a partir de diagnósticos médico-psicológicos, identificamos a necessidade de um trabalho que legitime os saberes e as ações dos profissionais da AB.

Diante disso, uma das direções de trabalho da Equipe de Redução de Danos de Niterói é se fazer presente nos módulos da Atenção Básica como provocador das questões relacionadas a esses usuários e também como suporte para essas equipes.

Como resultado dessa parceria até agora desenvolvida, houve um aumento considerável de número de usuários de cada território inseridos na modalidade de compartilhamento entre saúde mental e atenção básica, dando-lhes maior visibilidade, observa-se também maior abertura das equipes da atenção básica para as questões relacionadas aos problemas do uso abusivo de drogas, trocas de conhecimento e ampliação da rede de cuidado e assistência a esses usuários.

Proponentes: Cyntia Mattar; Ana Lúcia Castro; Carlos Henrique Antônio Dias; Luiz Henrique Freire de Souza; Márcia Regina da Silva Altanazia; Vanusa Gomes dos Santos; Zulmira Gomes Ferreira; Bruna Quintanilha de Souza; Isabel Noleto

 

12:00 - 13:30 / Sala N303

Roda de Conversa - Processo de Estigmatização: Reflexões e Ressonâncias

Debate e Reflexões Fenomenológicas sobre a experiência da deficiência visual a partir de relatos de pessoas cegas em que a vida mostra-se diretamente em toda a sua explosão de possibilidades e variações. Sexualidade, espiritualidade, trabalho, relações familiares são algumas das temáticas que encontram ressonância nesta pesquisa realizada pelos alunos de iniciação científica do Núcleo de Processo de Estigmatização do curso de Psicologia do ISECENSA de Campos dos Goytacazes/ RJ.

Proponentes: Patrick Wagner de Azevedo; Carla Aparecida Lourdes dos Santos de Azevedo; Scheila Rocha Ferreira; Aline Gomes; Eduarda Bastos; Raphaela Batista; Fernanda Siqueira; Stefany Otal; Sarah e Roberta Leite

 

13:00 - 15:00 / Sala N201

Roda de Conversa - Grupos em Sala de Espera no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP/ UFF)

O objetivo desse trabalho é relatar a experiência desenvolvida em um projeto de extensão que visa o oferecimento de grupos de promoção à saúde aos usuários nas salas de espera dos ambulatórios do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP/ UFF). A equipe é formada por acadêmicos de Psicologia e Farmácia, coordenada por uma professora psicóloga, vinculada ao Instituto de Saúde Coletiva. A atividade proposta consiste no debate sobre um tema em saúde, com o uso de uma metodologia ativa que favoreça o diálogo e a interação entre alunos e pacientes. Do ponto de vista da formação profissional, podemos oferecer aos estudantes a experiência de um trabalho em equipe transdisciplinar, assim como propiciar uma aprendizagem da prática do cuidado com elementos que envolvam uma clínica ampliada, tais como: o acolhimento, o diálogo, a escuta e o estímulo a autonomia dos sujeitos.

Proponentes: Carla Ribeiro Guedes; Amanda Sancho Rangel Mansano; Antônio Pinheiro Rodrigues Júnior; Caique Gonçalves de Almeida; Camilla Bonelli Marra; Guilherme Kistenmacker Cavalcante; Vivyan Karla do Nascimento Pereira da Silva

 

13:00 - 17:00 / Limite de 48 participantes / Sala N301

Minicurso - Psicologia em Cuidados Paliativos: Dignidade e Sentido como paradigmas emergentes

Esta atividade visa refletir sobre as possibilidades de atuação do profissional de Psicologia no contexto dos Cuidados Paliativos, uma abordagem multiprofissional de cuidados que visa a melhoria da qualidade de vida de pessoas com doenças graves e suas famílias. Cuidados Paliativos são atualmente considerados, por diversas organizações ao redor de todo o mundo, como um direito humano fundamental, e desse procuraremos refletir sobre as possibilidades de intervenção, nesta área de atuação toda especial, a partir de uma perspectiva fenomenológico-existencial. Serão abordadas possibilidades de intervenção baseadas no trabalho de William Breitbart e Max Chocinov, que propuseram um modelo emergente de sentido e dignidade ao fim da vida.

Proponentes: Rodrigo Luz

 

14:00 - 16:00 / Limite de 20 participantes / Sala N303

Oficina de Encontros: experienciando um corpo não convencional

Oficina de sensibilização corporal oferecida pela Equipe Equilíbrio e Movimento. Levando em consideração o trabalho realizado por nós, propomos para a Semana de Psicologia uma oficina que objetiva levar o participante a uma experiência de encontro com um corpo dito não convencional.''

Proponentes: Ana Cláudia Lima Monteiro; Aline Munhoz Marques; Caique Gonçalves de Almeida; Victor José Milet C Ferreira; Isabella da Cunha Motta Carvalho; Maria Paula Borsoi Ramundo

 

14:00 - 16:00 / Sala N210

Mesa redonda - Por uma psicologia pós-identitária

Discriminação, preconceito e violência baseiam-se em visões identitárias. A destruição dessa tradição que fixa identidades pré-determinadas e suas implicações para a psicologia estão relacionadas a práticas que se vinculam à defesa dos Direitos Humanos sem recair no humanismo identitário. A mesa proporá pensar uma psicologia que seja pós-identitária, inclusive em relação a si mesma como disciplina e prática.

Proponentes: Cristine Monteiro Mattar; Marco Antônio Casanova; Roberto Novaes de Sá; Alexandre Marques Cabral

 

14:00 - 16:00 / Sala N212

Palestra - O LECHA enquanto espaço de criação e possibilidades para a psicologia

Escapando dos estereótipos tradicionais relacionados ao laboratório de pesquisa em Psicologia, esta palestra visa apresentar os diversos caminhos possíveis dentro deste universo e dialogar com as aspirações dos alunos em formação, tendo como base a própria experiência daqueles que os precederam. Dessa forma serão trazidas possibilidades acadêmicas de diversos aportes, como pesquisas teóricas e empíricas, bem como a experiência de docência proposta pela monitoria e como tais trabalhos podem ganhar corpo, transformando-se em artigos, monografias, etc.

Será proposta a apresentação dos principais trabalhos, salientando suas particularidades e contribuições, alinhando isso com as histórias daqueles que os produziram. Tal abordagem visa deslocar o foco de uma apresentação unilateral, promovendo assim uma aproximação com aqueles que estão presentes, afinal um dos principais objetivos é exatamente a quebra de pressupostos e a ampliação dos horizontes na Psicologia.

Proponentes: Felipe Correia Cruz Soares Antunes; Matheus Almeida da Silva Velho; Mayara Motta Herdy

 

15:30 - 18:00 / Sala P502

Palestra - PIPA - Produções do Imaginário e Psicologia Aplicada (pipa.psc.br) PUC-Rio

O Projeto PIPA (pipa.psc.br) criado pelo Professor de Psicologia da PUC-Rio Alvaro de Pinheiro Gouvêa faz uma interface entre psicologia e arte . Atualmente faz parte das disciplinas Estágio Básico da PUC-RIO. Através de uma metodologia nova em psicoterapia em que se preconiza o uso do barro como instrumental analítico, vem desenvolvendo trabalhos de grupos com crianças, adolescentes e adultos com diagnóstico de esquizofrenia nas comunidades da Vila Parque, Rocinha, Vidigal e no Instituto Santa Lucia (Gávea).

Proponentes: Alvaro de Pinheiro Gouvêa; Raphaela Prado; Gustavo Oliveira

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MESA DE DISCUSSÃO - Direitos humanos: as psicologias entre movimentos sociais e racismos

16:00 - 18:00 / Auditório do IPSI, Bloco N, 4º andar

Convidadas: Mariana Lopes, Bruna Benevides e Alice DeMarchi

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16:00 - 20:00 / Sala N303

Cinedebate - Precisamos falar do assédio e de violência contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro

A proposta da atividade é refletir sobre os diferentes tipos de violência contra a mulher a partir da exibição do documentário "Precisamos falar do assédio", apresentando dados atualizados sobre a questão da violência contra a mulher no Estado do Rio de Janeiro coletados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP RJ) e sistematizados pelo Dossiê Mulher 2017. Palestrantes: Paula Curi (mediadora), Marina Marçal (Coordenadora do GT Mulheres Negras da OAB Rio de Janeiro), Representante do Dossiê Mulher e Representante da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres de Niterói (CODIM).

Proponentes: Paula Land Curi; Luciana Gonzaga Bittencourt

 

16:00 - 18:00 / Sala N312

Minicurso - A Inclusão é Possível? - Reflexões sobre Deficiência e Trabalho

Passando por temas como: a epistemologia e história dos estudos sobre deficiência, a representação estereotípica de deficientes reproduzida na atualidade e o discurso de sua inclusão mediante o mercado se trabalho; a palestra visa introduzir o debate sobre as possibilidades, limitações e contradições que figuram função do psicólogo como mediador desta integração no ambiente das organizações.

Proponentes: Giovanna Ferreira Cardoso; Amanda Scheer Pastor

 

17:00 - 19:00 / Sala N314

Palestra - Apresentação do SeANP

Apresentação da história, princípios éticos e olhar diferenciado do Serviço de Avaliação neuropsicológica que responde às necessidades de avaliação que hoje surgem no Hospital Universitário Antônio Pedro.

Proponentes: Raíssa Krystall Werneck De Barros; Beatriz Malheiros Brito; Erika Barbosa Pelegrino de Medeiros; Elton Hiroshi Matsushima; Fernanda Antunes Faria Lima; Isabella Fernandes Felizardo de Lima

 

18:00 - 19:00 / Sala N205

Roda de Conversa: Reflexões sobre o trabalho no Centro de Convivência e Cultura de Niterói.

Realizaremos uma roda de conversa sobre o Centro de Convivência e Cultura, considerando este um dispositivo fundamental na rede de saúde e para a comunidade. Para isso, compartilharemos reflexões sobre nossa passagem pelo Centro de Convivência e Cultura de Niterói e apresentaremos o funcionamento deste serviço. Juntos, refletiremos sobre o trabalho que é possível realizar a partir da ocupação dos espaços da cidade.

Proponentes: Rayanne Pinto Magalhães; Carolina Soares da Rosa

 

19:00 - 21:00 / Sala N205

Roda de Conversa - Experiência dos estudantes do TRANSCRIM com familiares de pessoas privadas de liberdade

Uma roda de conversa tratando do tema da prisão, as pessoas privadas de liberdade e seus familiares. Nosso foco será na nossa experiência nas atividades com familiares a partir de onde iniciaremos nossa conversa aberta a pergunta e participação dos presentes. Este é um tema importante a ser debatido pois a prisão é direcionada a certos setores da sociedade, como negros e pessoas de baixa renda que tem seus direitos básicos suprimidos.

Proponentes: Walter Passos Vasconcellos Neto; Lucas de Sousa Santana; Yasmin da Conceição Clemente Medeiros; Camilla Bonelli Marra; Camila Christina Carvalho dos Santos Rezende

 

19:00 - 21:00 / Sala N316

Roda de Conversa - Gestão Autônoma da Medicação (GAM): um dispositivo da Reforma Psiquiátrica Brasileira

Discutir hoje a relação entre Psicologia e Direitos Humanos nos leva a retomar a agenda da Reforma Psiquiátrica Brasileira. As mudanças em curso no Brasil das políticas sociais e públicas se dão como golpes às conquistas estabelecidas pela Constituição de 1988. Dentre elas, as políticas públicas para a saúde mental precisam ser discutidas e defendidas em seu ideário antimanicomial. O dispositivo GAM se insere nessa agenda.  

Proponentes: Eduardo Passos; Christian Sade Vasconcelos; Marcio Loyola; Beatriz Prata; André Miranda; Everson Rach; Fabiano Pinto; Guilherme Soares; Eric Santos

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